tag:blogger.com,1999:blog-11628031046082637902024-03-13T15:39:32.747-03:00Inclusão Utilizando as Tecnologias de Informação e Comunicação - TIC´sEste é um blog que pretende discutir e trocar experiências sobre inclusão, tecnologias assistivas, design, ergonomia, ergonomia cognitiva, comunicação alternativa, objetos de aprendizagens, ensino a distância... enfim questões relativas a educação em todos os níveis.Regina de O. Heidrichhttp://www.blogger.com/profile/16823065926501428615noreply@blogger.comBlogger129125tag:blogger.com,1999:blog-1162803104608263790.post-74466523537089589332016-06-20T18:41:00.002-03:002016-06-21T14:17:49.461-03:00Matéria para a Band News feita pelo jornalista Felipe Peixoto<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dzj3KrDFEv1uwXf6uKkIGNk8a2VBAPX0AhamyG6NLdZ7orfuaJEffIgbZlUbDb3Y1Y57Zqfg-UG8MrpBYVc_w' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></div>
Após 3 anos desenvolvendo um projeto financiado pelo CNPQ, eu e meus bolsistas conseguimos desenvolver 3 jogos digitais para serem usados com o BCI da Neurosky o Mindwave.Regina de O. Heidrichhttp://www.blogger.com/profile/16823065926501428615noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1162803104608263790.post-16373401858241237022013-11-12T17:50:00.003-02:002014-12-01T22:17:58.609-02:00Link para a matéria do jornal Teledomingo Aqui um link para a matéria que o jornal Teledomingo, afiliada da Rede Globo no RS, publicou sobre meu projeto de pesquisa sobre Brain Computer Interface.<br />
<br />
<br />
<a href="https://mail.feevale.br/owa/redir.aspx?C=B6lRxcWcwUeQNx62Dyd7mWmD7z5us9AI2uBmaxyu4kCJLttjWVdOOw9bM5eVdj_6CWrcqVSSBFw.&URL=http%3a%2f%2fwww.cwaclipping.net%2f%2fsistema%2fnewsletter%2fvisualizar%2fmateria.php%3fsecurity%3d1ea1503bd4ac.801199.2363001" style="font-family: Tahoma; font-size: 13px;" target="_blank">http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2013/10/estudo-permite-uso-de-computador-por-crianca-com-paralisia-no-rs.html</a><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dwomF0pj-a422rb8EGR4LavBJwsHEHck1ctzTzXbCmlHH4yjCQ0T-s4gFp19U7MFaW2Dhh12agt8JhOl71usw' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<br />Regina de O. Heidrichhttp://www.blogger.com/profile/16823065926501428615noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1162803104608263790.post-63618494602790014822013-11-12T17:48:00.000-02:002014-12-01T22:28:44.770-02:00Matéria sobre meu projeto no Jornal da Band<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dxW_bMUD_Tgrpq9Op4HaztPmE6kJFopREV8Y4dbGvKruNA6T39rCWlRrHXdglZq08czmaWmxPAgG41EcLQmjw' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></div>
<span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">Vídeo da matéria da TV Band sobre o meu projeto. Lamento que tenham chamado a paralisia cerebral de doença e o BCI de" leitor da mente". </span><br />
<br />Regina de O. Heidrichhttp://www.blogger.com/profile/16823065926501428615noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1162803104608263790.post-13998533214193559502013-08-25T14:55:00.003-03:002013-08-25T14:56:28.414-03:00As APAES não serão fechadas<span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 12.800000190734863px; line-height: 18px;">Gostaria de esclarecer algumas coisas ,em relação a nova política de Educação Inclusiva. </span><br />
<span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 12.800000190734863px; line-height: 18px;">As APAES continuarão existindo e os pais poderão </span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #37404e; display: inline; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 12.800000190734863px; line-height: 18px;">ter a opção de colocar seus filhos lá no turno contrário da escola. As APAES, não são escola, são modalidade de ensino. Ou seja ninguém aqui teve um colega de faculdade, ensino fundamental ou médio que tenha vindo de alguma APAE.<br />Algumas APAES são excelentes e batalham pela inclusão. Fiz minha pesquisa de mestrado na APAE de Bauru, SP e cito sempre como uma das melhores que conheci. </span><a href="http://bauru.apaebrasil.org.br/">http://bauru.apaebrasil.org.br/</a><br />
<span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 12.800000190734863px; line-height: 18px;">Mas na maioria delas pessoas com paralisia cerebral, Síndrome de Down ou qualquer outro tipo de deficiência não recebem o atendimento escolar que poderiam receber se estivessem numa escola regular.</span><br />
<span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #37404e; display: inline; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 12.800000190734863px; line-height: 18px;">Se vocês tivessem um filho gostariam que fosse para uma APAE ou para o ensino regular?<br />Estamos vivendo um processo de inclusão e posso garantir, já que trabalho nesta área há 18 anos, que para as crianças com deficiência é muito bom ser incluído na escola.<br />Gostaria de compartilhar um texto de Luis Nassif que esclarece bem o que falo.<br /><br /><a href="http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/a-campanha-da-federacao-das-apaes-contra-educacao-inclusiva" rel="nofollow nofollow" style="color: #3b5998; cursor: pointer; text-decoration: none;" target="_blank">http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/a-campanha-da-federacao-das-apaes-contra-educacao-inclusiva</a></span>Regina de O. Heidrichhttp://www.blogger.com/profile/16823065926501428615noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1162803104608263790.post-78669865578687364312012-11-07T12:46:00.001-02:002012-11-07T12:46:13.103-02:00Iniciando o Pós-doc<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="background-color: white;">Desde julho de 2012 recebi uma bolsa de pós-doc da CAPES. Atualmente encontro-me em Portugal na UTL estudando BCI (Brain Computer Interface) no ERGO VR, laboratório de Realidade Virtual. </span><a href="http://www.fmh.utl.pt/ergovr/index.htm">http://www.fmh.utl.pt/ergovr/index.htm</a>.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="background-color: white; line-height: 18px;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Uma interface cérebro-computador poderá ser de grande valia para pessoas com limitações motoras severas, pois permitirá uma maior autonomia e independência para desenvolver suas atividades. Existem interfaces invasivas e não-invasivas. Estou no início do projeto e trabalhando neste momento com o Mindwave( tecnologia não invasiva) que trabalha ondas cerebrais que funcionam a partir de dois tipos( meditação e concentração).</span></span><br />
<span style="background-color: white; line-height: 18px;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Após tantos anos trabalhando com pessoas com paralisia cerebral, estou e</span></span><span style="background-color: white; font-family: Verdana, sans-serif;">ncerrando um ciclo, e iniciando uma nova fase de estudo. Anteriormente pesquisei as possibilidades de inclusão de pc´s na escola utilizando tecnologias assistivas. Acredito que este tipo de interface poderá auxiliar pessoas com paralisia cerebral, doenças degenerativas e outras deficiências para exercerem funções importantes no mercado de trabalho.</span>Regina de O. Heidrichhttp://www.blogger.com/profile/16823065926501428615noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1162803104608263790.post-21149570165016547362012-08-04T13:31:00.003-03:002012-08-04T13:31:59.343-03:00Finalmente a formatura<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-LgXtT1gMnxM/UB1M_0vHi_I/AAAAAAAAAmI/x78LjRWhDh0/s1600/Digitalizar0002.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="http://1.bp.blogspot.com/-LgXtT1gMnxM/UB1M_0vHi_I/AAAAAAAAAmI/x78LjRWhDh0/s320/Digitalizar0002.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
1998 nosso primeiro encontro na escola Samuel Dietschi</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-hf4FLuByKgc/UB1N0JpASrI/AAAAAAAAAmQ/QmzcM_8s8kM/s1600/formatura.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="http://4.bp.blogspot.com/-hf4FLuByKgc/UB1N0JpASrI/AAAAAAAAAmQ/QmzcM_8s8kM/s320/formatura.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
3 de Agosto de 2012 Formatura na Universidade Feevale</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
Ontem foi uma emoção indescritível poder assistir a formatura do Guilherme Finotti. Lembrei-me do primeiro dia aos 6 anos quando iniciamos e agora todo o processo de inclusão. Aí o grande questionamento:<br />
Por que dos mais 100 alunos que trabalhei só o Gui chegou até uma graduação?<br />
Fiquei pensando e concluí algumas coisas que são importantes e precisam ser levadas em conta, ao se acompanhar o processo todo.<br />
1º) Mérito dos pais, foram pessoas que sempre buscaram o melhor para o filho e jamais o super protegeram.<br />
2º) A escola inclusiva, Samuel Dietchi, com uma direção da professora Lígia Fleck, que realmente fez a inclusão em todos os momentos e lutou por isso.<br />
3º) A primeira professora, ela não tinha graduação superior completa, finalizou há uns dois anos. Em sua classe tinha 2 crianças com Síndrome de Down, um cego e o Gui com Paralisia cerebral. Chegava mais cedo para aprender a mexer no computador, naquela época poucas pessoas tinham em casa, para preparar o material dele e o de outro aluno em Braille. A melhor professora que conheci até hoje, seu nome é Zeloi e ainda exerce o magistério no Município de Novo Hamburgo.<br />
4º) Quando chegou a sétima séria ele foi para uma escola particular a Feevale e quem trabalhava lá como coordenadora pedagógica? A Lígia Fleck a mesma ex-diretora.Lembro-me com muita emoção quando fui conversar com a turma e explicar o que era a paralisia cerebral. Posteriormente conversei com os pais que foram bem relutantes, mas que logo cederam ao conhecerem o Gui.<br />
5º) Depois a luta para fazer o ENEM, e ele tirou o 9º lugar. Alguém conhece uma pessoa que tenha ido tão bem? Mais um desafio sempre com sérias incomodações e finalizando no Ministério Público.<br />
6º) O vestibular foi coroado de êxito.<br />
7º ) Na Universidade Feevale foi muito tranquilo o decorrer do curso, o relacionamento com professores e colegas e ele sempre esteve entre os 3 melhores alunos.<br />
Ao longo de todos os anos de acompanhamento houve uma completa interação entre a fisioterapeuta, Maria Bernardete Martins, a psicóloga Maria Lucia Langone, os médicos, a fono e os profissionais que queriam que tudo desse certo e que acreditam na inclusão.<br />
Aqui é uma reflexão muito resumida, mas ninguém faz a inclusão sozinho, precisa de muitas pessoas que queiram se apropriar do processo de aprendizagem do aluno e do tempo dele. Aí é necessário mexer em muitas coisas como o formato da escola, os cursos de licenciatura, a formação integral, poderia ficar escrevendo milhares de itens aqui mas muita coisa será necessária para que a inclusão seja realidade e que casos como o do Gui sejam mais vistos com naturalidade. E o mercado de trabalho? Muito trabalho e pesquisa pela frente...Regina de O. Heidrichhttp://www.blogger.com/profile/16823065926501428615noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1162803104608263790.post-4635642937760910512012-04-20T15:33:00.001-03:002012-04-20T15:33:07.274-03:00Vídeo do Projeto Design Inclusivo utilizando as TIc´S<a href="http://www.youtube.com/watch?v=QbKb7HPaSqw&fb_source=message">http://www.youtube.com/watch?v=QbKb7HPaSqw&fb_source=message</a>Regina de O. Heidrichhttp://www.blogger.com/profile/16823065926501428615noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1162803104608263790.post-22942705113540530502012-03-07T16:07:00.003-03:002012-03-07T16:07:26.465-03:00Definição Pessoas com Deficiência<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 16px; line-height: 24px; text-align: justify;">“</span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 16px; line-height: 24px; text-align: justify; text-decoration: underline;">Pessoas com deficiência são aquelas que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial</span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 16px; line-height: 24px; text-align: justify;">, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.” (ONU, 2007)</span><br />
<br />
<br />Regina de O. Heidrichhttp://www.blogger.com/profile/16823065926501428615noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1162803104608263790.post-23157138672636437482012-02-23T17:39:00.004-02:002012-02-23T17:39:40.897-02:00A inclusão é possível, sim<div style="color: #351c75; font-family: Verdana,sans-serif;">
<span style="font-size: small;">Gostaria de partilhar com todas as pessoas que conhecem meu trabalho, que um aluno que acompanho desde os 5 anos de idade, foi meu bolsista, teve vários problemas para cursar o ENEM, não fala e não caminha foi contratado como programador. Ele fez o estágio por menos de 6 meses e conseguiu ser contratado apesar de não falar e não caminhar. O principal problema que tenho observado, é a necessidade constante de provar a competência pois a maioria das pessoas não acredita que uma pessoa com paralisia cerebral não apresente problemas cognitivos. </span></div>
<div style="color: #351c75; font-family: Verdana,sans-serif;">
<span style="font-family: Verdana,sans-serif; font-size: small;">Quando inicia-se mais um ano letivo penso em todas as barreiras que alunos com deficiência enfrentarão ao ingressar no ensino regular e fico muito preocupada com a escola que encontrarão. Só com o conhecimento venceremos o preconceito e haverão muitos como o Guilherme Finotti.</span></div>
<span style="color: #351c75; font-size: small;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;">Bom início de ano a todos e que seja um ano com mais inclusão.</span></span>Regina de O. Heidrichhttp://www.blogger.com/profile/16823065926501428615noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1162803104608263790.post-38897105897755259332012-01-09T18:33:00.004-02:002012-01-09T18:39:16.626-02:00Políticas Públicas de Acessibilidade: fator de desenvolvimento de destinos turísticos<span >Segue uma publicação minha e de minha colega Mary Ashton na revista Espacios. </span><div><span ><br /></span><div style="text-align: justify;"><span >Como sempre debatendo as política públicas de acessibilidade e inclusão. Segue o resumo.</span></div><div style="text-align: justify;"><span >Este artigo propõe-se a fazer uma reflexão sobre a acessibilidade nos destinos turísticos urbanos contemporâneos com o objetivo de investigar sobre as políticas de acessibilidade, programas públicos para o turismo inclusivo e sobre a adaptação dos espaços destinados à população visitante e residente. Para tanto, a contextualização se dará a partir das noções de acessibilidade, design inclusivo, espaços públicos e destinos turísticos. Buscou-se aportes teóricos em estudiosos consagrados da área e utilizou-se o método de pesquisa exploratório descritivo com abordagem qualitativa. Como resultado espera-se contribuir para a reflexão do tema da acessibilidade e sua relação com as políticas públicas.</span></div><div><span ><br />Palavras Chave: Turismo; Acessibilidade; Inclusão; Políticas Públicas; Destinos Turísticos. O texto do artigo completo encontra-se em</span></div><div><span > http://www.revistaespacios.com/a11v32n04/11320461.html#inicio</span></div></div>Regina de O. Heidrichhttp://www.blogger.com/profile/16823065926501428615noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1162803104608263790.post-9241371265070463912011-12-13T09:43:00.010-02:002011-12-20T16:20:23.851-02:00Esclarecendo os malefícios da revogação do decreto 6571/08 e Orientações aos Sistemas de Ensino sobre o Decreto nº 7.611/2011<div style="text-align: justify; font-weight: bold;"><span style="font-size:100%;">Repasso aqui um texto de Meire Cavalcanti, onde explica os problemas que surgirão no sistema de Ensino Inclusivo a partir do novo decreto.<br /><br /><br /></span><span style="font-size:100%;">AGAPASM </span><span style="font-size:100%;"><a href="https://mail.feevale.br/owa/redir.aspx?C=97d1354de67c49adafbc2fc9438a8e6a&URL=http%3a%2f%2fwww.agapasm.com.br" target="_blank">www.agapasm.com.br</a></span><br /><span style="font-size:100%;">Associação Gaúcha de Pais e Amigos dos Surdocegos e Multideficientes<br /></span><span style="font-size:100%;"><br /></span><span style="font-size:100%;"> Destaco adiante, para compreenderem, a mensagem de </span><span style="font-size:100%;">Meire Cavalcante e depois importantes Orientações aos Sistemas de Ensino </span><span style="font-size:100%;">sobre o Decreto nº 7.611/2011. Mesmo orientando ainda há dúvidas. Penso nos </span><span style="font-size:100%;">surdocegos que até o momento, na história. e geral, estão em escolas </span><span style="font-size:100%;">especiais. Nada contra estas escolas. O ponto que questiono foi e é a </span><span style="font-size:100%;">demasiada "proteção" que estas escolas colocam sobre o surdocego. Tanta </span><span style="font-size:100%;">"proteção" que acabaram não se desenvolvendo e muito menos construindo </span><span style="font-size:100%;">identidade. Muito pelo contrário. esta "proteção" serviu de fato aos<br /></span><span style="font-size:100%;">interesses de muitas pessoas que não são surdoegos, ou seja, os </span><span style="font-size:100%;">"protetores". É de se refletir! E em anexo duas reflexões que fazem pare </span><span style="font-size:100%;">deste assunto.<br /><br /></span><span style="font-size:100%;">Temos amigos aqui no grupo que não estão muito por dentro das políticas </span><span style="font-size:100%;">públicas de educação inclusiva. Vou deixar o texto abaixo para que entendam </span><span style="font-size:100%;">o motivo da nossa mobilização intensa nos últimos dias e o que significa a </span><span style="font-size:100%;">REVOGAÇÃO DO DECRETO 6571/08:<br /><br /></span><span style="font-size:100%;">O Decreto 6571/08, que foi SEPULTADO, era um instumento poderoso de fomento </span><span style="font-size:100%;">à educação inclusiva. Ele previa dupla matrícula no âmbito do Fundeb às </span><span style="font-size:100%;">crianças público alvo da Ed. Especial. O que isso significa: o Fundeb </span><span style="font-size:100%;">mandava grana para a escola COMUM receber o aluno e, no período oposto ao </span><span style="font-size:100%;">da escola comum, o Fundeb mandava grana para ser feito o Atendimento </span><span style="font-size:100%;">Educacional Especializado (AEE). O AEE podia ser oferecido pela própria </span><span style="font-size:100%;">escola, por uma escola-polo ou por uma instituição. O decreto permitiu que </span><span style="font-size:100%;">o AEE pudesse ser oferecido por instituições justamente para que elas não </span><span style="font-size:100%;">fossem exterminadas (o que seria ótimo, porque educação é na escola). Mas </span><span style="font-size:100%;">esse foi um jeito de equilibrar tensões, na época, e fazer a inclusão </span><span style="font-size:100%;">acontecer.<br /><br /></span><span style="font-size:100%;">Pois bem, o novo decreto AVALIZA escolas especiais como escolas que </span><span style="font-size:100%;">oferecem ESCOLARIZAÇÃO, ou seja, elas substituem a escola comum. Vejam que </span><span style="font-size:100%;">lindo. Pelo novo decreto, escolas especiais vão poder receber DUPLO </span><span style="font-size:100%;">financiamento (pela matrícula da criança na "escola" + matrícula pelo AEE).<br /></span><span style="font-size:100%;">É o financiamento com dinheiro público, DE NOVO, da exclusão dos </span><span style="font-size:100%;">brasileiros com deficiência. Um horror. Voltamos à década de 60!!!<br /><br /></span><span style="font-size:100%;">O Decreto 6571/08 era uma força motriz da inclusão. O Decreto 7611/11 é uma </span><span style="font-size:100%;">força motriz da exclusão. Porque, vamos combinar: como agora mandar a </span><span style="font-size:100%;">criança pra escola especial voltou a ser algo legítimo, que sistema de </span><span style="font-size:100%;">educação vai se coçar para fazer a inclusão? Respondo: nenhum! Alguns </span><span style="font-size:100%;">sistemas podem até resistir no começo, mas é mais fácil depositar as </span><span style="font-size:100%;">crianças e terceirizar sua educação. Com o tempo, a gente vai voltar a </span><span style="font-size:100%;">ouvir: "olha, aqui na escola não estamos preparados. Mas, como não é mais </span><span style="font-size:100%;">crime encaminhar à escola especial, por que você não vai aqui no depósito </span><span style="font-size:100%;">do lado, cheio de classes especiais com florzinhas na parede, e larga seu </span><span style="font-size:100%;">filho lá? Aqui não dá"<br /><br /></span><span style="font-size:100%;"> Oito anos de políticas de inclusão jogadas no lixo. E, agora, as </span><span style="font-size:100%;">escolas especiais se deram melhor ainda, porque receberão EM DOBRO! Usaram </span><span style="font-size:100%;">o motor da inclusão (Fundeb em dobro pra inclusão) para arrancar MAIS </span><span style="font-size:100%;">DINHEIRO DO PODER PÚBLICO. Isso é imoral.<br /></span></div><div style="text-align: justify; font-weight: bold;"><br /><span style="font-size:100%;">Meire Cavalcante</span></div>Regina de O. Heidrichhttp://www.blogger.com/profile/16823065926501428615noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1162803104608263790.post-74482380953675930382011-10-03T09:52:00.005-03:002011-10-03T10:01:30.077-03:00Até quando um ser humano pode aguentar...Meu querido amigo Antonio Endler, faleceu dia 30 de setembro, após 8 anos com ELA- Esclerose Lateral Amiotrófica. Esta doença é devastadora e só a força que ele tinha e a sua vontade de viver o fizeram suportar tanto tempo. Já estava escrevendo seu 4º livro com o acionador de olhar já que era o único movimento que lhe restou. Ele nos deixa uma grande lição de vida e força. Quando o visitava sempre saía de lá muito impressionada com a esperança que ele tinha da cura. Com o movimento dos olhos, que foi o que lhe restou, ele escreveu seus livros e mostrou o quanto se é capaz quando se deseja ardentemente viver.<div>Que descanse em paz !</div><div>Abaixo segue o último vídeo dele.</div><div><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 14px;"><a href="http://videolog.tv/video.php?id=679413">http://videolog.tv/video.php?id=679413</a></span></span></div>Regina de O. Heidrichhttp://www.blogger.com/profile/16823065926501428615noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-1162803104608263790.post-39146872328712100602011-08-23T13:13:00.004-03:002011-08-23T13:19:55.169-03:00Mídia e Educação: Laboratório de Inclusão e Ergonomia - LABIE<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/-OsNiEgPDFsE/TlPTG36As9I/AAAAAAAAAlI/BkMQvgsjqf4/s1600/DSCN0861.JPG"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 150px;" src="http://1.bp.blogspot.com/-OsNiEgPDFsE/TlPTG36As9I/AAAAAAAAAlI/BkMQvgsjqf4/s200/DSCN0861.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5644086873065305042" border="0" /></a>
<br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/-9eQM64uxYmA/TlPS5BJhxzI/AAAAAAAAAlA/RFLoGpxR5ys/s1600/DSCN0859.JPG"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 150px;" src="http://3.bp.blogspot.com/-9eQM64uxYmA/TlPS5BJhxzI/AAAAAAAAAlA/RFLoGpxR5ys/s200/DSCN0859.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5644086635028137778" border="0" /></a>
<br /><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 0, 0); font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 10px; orphans: 2; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px; background-color: rgb(255, 255, 255);font-family:'lucida grande',tahoma,verdana,arial,sans-serif;font-size:11px;" >Obrigada Thaís Hoffmann dos Reis pela reportagem no Jornal NH e pelo post no blog.
<br /></span><a href="http://mideducacao.blogspot.com/">http://mideducacao.blogspot.com/</a>
<br />
<br />
<br />Regina de O. Heidrichhttp://www.blogger.com/profile/16823065926501428615noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1162803104608263790.post-56705850288824113692011-06-21T10:34:00.007-03:002011-06-21T10:55:49.075-03:00Fórum sobre o Espectro do Autismo, dia 2 de Julho, em Novo Hamburgo - RS<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/-4G7A8Fg8sCk/TgCiGpqrpWI/AAAAAAAAAk4/AZSMiiOBgu4/s1600/folder.JPG"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 191px; height: 443px;" src="http://4.bp.blogspot.com/-4G7A8Fg8sCk/TgCiGpqrpWI/AAAAAAAAAk4/AZSMiiOBgu4/s200/folder.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5620670570106168674" border="0" /></a>Informações pelo telefone - 51 - 32798578Regina de O. Heidrichhttp://www.blogger.com/profile/16823065926501428615noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1162803104608263790.post-24517657421694209942011-05-15T14:12:00.013-03:002011-05-23T17:18:49.706-03:00Por onde andará Eva?<!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:dontgrowautofit/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:latentstyles deflockedstate="false" latentstylecount="156"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:#0400; mso-fareast-language:#0400; mso-bidi-language:#0400;} </style> <![endif]--> <p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: left; color: rgb(51, 0, 153);font-family:verdana;"><span style="line-height: 150%;font-size:12pt;" >Há muitos anos atrás li este texto maravilhoso da jornalista Eliane Brum. Sempre me questiono por ende será que Eva anda? Será que ela conseguiu mostrar para as pessoas o seu potencial?</span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: left; color: rgb(51, 0, 153);font-family:verdana;"><span style="line-height: 150%;font-size:12pt;" >Tenho vivido a experiência de mostrar para as pessoas a potencialidade de crianças com pc que não se comunicam. Mudar um paradigma é muito difícil. Leva tempo e vontade de querer melhorar como ser humano.<br /></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%; color: rgb(51, 0, 153);font-family:verdana;" align="center"><span style="line-height: 150%;font-size:12pt;" ><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%; color: rgb(51, 0, 153);font-family:verdana;" align="center"><span style="line-height: 150%;font-size:12pt;" >A vida que ninguém vê</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%; color: rgb(51, 0, 153);font-family:verdana;" align="center"><span style="line-height: 150%;font-size:16pt;" >Eva contra as almas deformadas</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center; line-height: 150%; font-family: verdana; color: rgb(51, 0, 153);" align="center">Eliane Brum – Zero Hora - 1991</p> <p class="MsoNormal" face="verdana" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; line-height: 150%; color: rgb(51, 0, 153);"> Esta é a história de uma mulher que cometeu um crime que a humanidade não perdoa. Recusou-se a ser vítima. Eva Rodrigues preenchia todos os requisitos para a determinação da sentença. Era mulher: coitada. Era negra: coitada. Era pobre: coitada. Ainda não era tudo. Eva nasceu de um parto sofrido. Teve paralisia cerebral. O corpo todo tremia, ela derrubava a comida, caminhava mal, era toda ela um desajeito. À Eva, o mundo reservava apenas um destino: o de ser coitada. Eva poderia estender a mão e pedir esmolas. E receberia olhos de profunda pena. E em troca da moeda, devolveria ao doador o alívio não apenas da caridade, mas o outro, secreto: a garantia de que a deformidade, assim como a loucura, está sempre no outro.Eva rebelou-se. Decidiu que não seria coitada. Que o mundo se virasse com isso. Que o mundo achasse outras vítimas para preencher seu horror. Este foi o crime de Eva. Pelo qual jamais a perdoaram. Como não puderam lhe imprimir na testa o rótulo de coitada, a marcaram com outro. Como ela, a deformada, como ela, a deficiente, como ela, a defeituosa, ousava renegar a mão da caridade, irmã de pena, prima da hipocrisia? Como ousava ela, a anormal, encarar de igual pra igual os normais? Parecia até que a exibição do corpo torto de Eva revelaria a alma torta do outro. Parecia até que a falha exposta de Eva revelava a falha oculta do outro. Como ousava Eva, justo Eva, ser imperfeita em um mundo onde se paga fortunas para que todos sejam igualmente perfeitos? Como ousava Eva ser diferente em um mundo onde a igualdade da idéias é a única garantia de segurança? Como ousava Eva vencer pelo espírito no mundo da aparência?</p> <p class="MsoNormal" face="verdana" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; line-height: 150%; color: rgb(51, 0, 153);">Ah, quanta pretensão a de Eva. Quanto perigo ofereceu Eva quando decidiu que não seria coitada. De vítima, vejam só, Eva virou culpada.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; line-height: 150%; color: rgb(51, 0, 153); font-family: verdana;">É preciso contar como Eva fez a revolução. Antes de revelar<span style=""> </span>como a castigaram. Eva não sabe se foi nos risos que a perseguiam, nas imitações que dela faziam, se foi no anúncio de que seu destino era ficar amontoada num canto. De preferência em silêncio. Só sabe que decidiu que não se submeteria. Que reinventaria seu destino. Reinventaria a si mesma.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; line-height: 150%; font-family: verdana; color: rgb(51, 0, 153);">O primeiro ato de rebeldia foi entrar na escola. Conseguiu aos nove anos, no lugar onde nasceu, em Restinga Seca, na região central do Estado. Suas mãos não obedeciam, eram dois membros convulsos que Eva não dominava. Eva usou toda a força de que dispunha para que a mão esquerda segurasse a direita. Uma mão retorcida sobre a outra, dores horrendas pelo esforço, Eva escreveu pela primeira vez. O atrito da mão dobrada sobre o papel deixou os dedos em carne viva. Os primeiros cadernos tinham letras ensanguentadas, palavras feridas. Os primeiros cadernos de Eva foram escrito a sangue.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; line-height: 150%; font-family: verdana; color: rgb(51, 0, 153);">Eva descobriu nesse momento que era capaz de reescrever seu destino. E, logo à primeira ousadia, já recebeu o primeiro castigo. Mesmo com as melhores notas, foi obrigada a repetir o ano. A professora não aceitava, não compreendia, que Eva conseguisse escrever. Eva repetiu e prometeu que repetiria quantas vezes fosse necessário até que a professora, o mundo, compreendesse que jamais desistiria. Que os venceria, nem que fosse pelo cansaço. Que pedissem tudo a ela, menos o impossível. Que pedissem tudo a ela menos que ficasse no seu lugar.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%; color: rgb(51, 0, 153);font-family:verdana;"><span style=""> </span>Logo Eva aprendeu que a independência é areia movediça. Território a ser tomada e retomado dia após dia. Aos 17 anos, diante dos oito irmãos, dos pais analfabetos agricultores sem terra, deu o primeiro grito:</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%; color: rgb(51, 0, 153);font-family:verdana;"><span style=""> </span>- Chega! Eu não sou coitada disso, coitada daquilo. Se eu derramar comida para comer, deixem que eu derrame. Se eu derrubar as coisas quando eu pegar, deixem que eu derrube. Se eu cair, deixem que eu me levante.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%; color: rgb(51, 0, 153);font-family:verdana;"><span style=""> </span>Eva mudou-se para Porto Alegre. Empregou-se como doméstica e terminou o 2º Grau. Suas mãos assim como sua alma, eram recortadas por cicatrizes. Mas já não sangravam.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%; color: rgb(51, 0, 153);font-family:verdana;"><span style=""> </span>Eva ingressou na universidade, mas não podia pagar. Por duas vezes lhe negaram o crédito educativo. Pediu transferência para uma mais barata. Eva sonhava em ser educadora. Queria ensinar como se podia escrever com as mãos chagas. E fazer destas mãos retorcidas asas. Mas muitas eram as almas disformes que se colocariam entre as mãos de Eva e o mundo. A luta estava recém no começo e provavelmente não terá fim.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%; color: rgb(51, 0, 153);font-family:verdana;"><span style=""> </span>Ela ouviu e ouviu. Como vai escrever no quadro-negro tremendo desse jeito? Como vai ensinar com uma letra tão feia? Não vê que só vai incomodar? Não entende que entre você e uma menina normal vão escolher a normal? O que você quer? Vai passar a vida olhando para um diploma na parede? Eva ouviu tudo isso de uma educadora. Eva ouviu tudo isso na faculdade. Apenas para comprovar que a ignorância está onde menos se espera. Eva, a deficiente<span style=""> </span>física, respondeu à deficiente de alma:</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%; color: rgb(51, 0, 153);font-family:verdana;"><span style=""> </span>- Em primeiro lugar, eu não vou desistir. Em segundo lugar, a vida é um risco. Não só para mim. Mas para todo mundo.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%; color: rgb(51, 0, 153);font-family:verdana;"><span style=""> </span>Eva demorou a descobrir porque sua tremedeira ameaçava tanto aqueles seres impávidos. Qual era a ofensa de sua fragilidade. Foi vilipendiada de todas as formas conhecidas e outras inventadas só para ela. Primeiro, impediram que fizesse estágio. Depois, que só poderia fazê-lo numa escola de deficientes. Em seguida, quiseram que realizasse durante o dia porque sabiam que neste horário ela labutava para viver. Por fim como Eva não desistisse, desistiram eles de a impedir.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%; color: rgb(51, 0, 153);font-family:verdana;"><span style=""> </span>Quando o nome de Eva foi pronunciado na formatura, todos levantaram, gritaram, aplaudiram. Eva não ouviu. Todos os seus sentidos estavam concentrados em não cair. Atravessar aquele palco sem tropeçar era a metáfora de sua vida. Eva não cairia. Não ali. E não caiu.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%; color: rgb(51, 0, 153);font-family:verdana;"><span style=""> </span>Finalmente conseguiu ocupar as salas de aula como educadora. Foram pelo menos três escolas. E em cada uma algo se passou. Quando descobriram que Eva não era coitada, que empregá-la não era um ato de caridade, tudo mudava. Quando descobriram que Eva era capaz, que era preciso competir com as sua mente, não com os seus tremores, tudo se alterava. A consideração do início transmutava-se em ódio. Quem essa aleijada pensa que é? Foi o que Eva ouviu e ouviu. E assim Eva foi expulsa do mundo que mal havia tocado.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%; color: rgb(51, 0, 153);font-family:verdana;"><span style=""> </span>Eva não desistiu. Como não desistirá. Prestou concurso em 1994 para servente no extinto Tribunal de Alçada. Pensou que os olhos vendados da Justiça não a julgariam por sua deformidade. Fez o concurso em sala especial, com deficiente. Foi aprovada em nono lugar. A nomeação chegou a ser publicada. Mas vejam só, <span style=""> </span>foi reprovada pelo neurologista. Porque tremia as mãos, porque derramaria os cafezinhos.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%; color: rgb(51, 0, 153);font-family:verdana;"><span style=""> </span>Uma assinatura encerrou o capítulo de uma vida. Eva ingressou na Justiça. A defensora pública não compareceu ao julgamento alegando não ter sido avisada. Eva continuou. O processo está até hoje no Supremo Tribunal Federal. E Eva voltou a trabalhar como doméstica.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%; color: rgb(51, 0, 153);font-family:verdana;"><span style=""> </span>Eva é mulher, negra e pobre. Eva treme as mãos. Tudo isso até aceitam. O que não lhe perdoam é ter se recusado a ser coitada. O que não perdoam a Eva é, sendo mulher, negra, pobre e deficiente física ter completado a universidade. E neste país. Todas as fichas eram contra ela e, ainda assim, Eva ousou vencer a aposta. E por isso a condenaram. Atenção para as palavras de Eva:</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%; color: rgb(51, 0, 153);font-family:verdana;"><span style=""> </span>- A cada vez que me derrubarem eu vou levantar com mais força. Não quero saber de derrota. Derrota nunca esteve nos meus planos. E coitado é quem me chama.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 150%; color: rgb(51, 0, 153);font-family:verdana;"><span style=""> </span>A vida é pródiga em paradoxos. O de Eva é que a odeiam porque não podem sentir pena dela. E o do mundo é que as piores deformações são as invisíveis.</p>Regina de O. Heidrichhttp://www.blogger.com/profile/16823065926501428615noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-1162803104608263790.post-44026986736024861102011-05-09T20:07:00.004-03:002011-05-09T20:20:40.267-03:00Indo e voltando<div align="justify"><span style="color:#330099;">A inclusão é um eterno avançar e retroceder constante. Me sinto, muitas vezes, como se estivesse no início do meu trabalho. Quando dizia para pais e professores que os alunos com pc poderiam estudar numa escola regular e utilizar os recurso de tecnologia assistiva. </span></div><br /><div align="justify"><span style="color:#330099;">Infelizmente em 2011 a inclusão ainda não acontece em algumas escolas. Muitas dizem que não tem vaga para alunos cadeirantes ou com paralisia cerebral.</span></div><br /><div align="justify"><span style="color:#330099;">Um menina de 11 anos PC, que está na APAE, não é aceita em uma escola regular em frente a sua casa. Falei para a mãe dos direitos da menina e que se ela entrasse com uma ação ela conseguiria. Ela me disse que não colocaria a sua filha numa escola onde ela não fosse bem recebida. Aí segue o questionamento você colocaria?</span></div>Regina de O. Heidrichhttp://www.blogger.com/profile/16823065926501428615noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-1162803104608263790.post-65718006588748445972011-01-11T22:49:00.009-02:002011-01-11T23:41:06.102-02:00Estimulação Precoce de Crianças com Deficiência Visual<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_w8k5B9AJZRo/TS0Ft3nsw6I/AAAAAAAAAjg/pWRYTY_7FAY/s1600/DSC03397.JPG"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 186px;" src="http://3.bp.blogspot.com/_w8k5B9AJZRo/TS0Ft3nsw6I/AAAAAAAAAjg/pWRYTY_7FAY/s200/DSC03397.JPG" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5561107400455144354" /></a><span class="Apple-style-span"><br /><span class="Apple-style-span">Ontem, junto com minha orientanda, Andressa Carraro entregamos o protótipo de um brinquedo para estimulação precoce para criança deficiente visual de 0 a 3 anos de idade. O brinquedo é o resultado do Tcc de Design de Andressa. A entrega foi para a </span></span><div><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: verdana; font-size: large; ">AMO - Associação de Assistência em Oncopediatria - Foi</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: verdana; font-size: large; ">muito gratificante!</span><div><div><div><div><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 24px; "><br /></span></span></div><div><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-family: verdana; "><span class="Apple-style-span" style="line-height: 24px; ">"As crianças não videntes, se estimuladas desde bebês nos aspectos psicomotores, afetivos e cognitivos, terão </span></span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 24px; ">maior facilidade de interação com o meio em que vivem e melhor qualidade de vida.</span></span></div><div><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 24px; "><br /></span></span></div><div><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 24px; ">A </span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 24px; "> estimulação precoce “pode contribuir para o desenvolvimento motor e cognitivo da criança cega congênita entre <st1:metricconverter productid="0 a" st="on">0 a</st1:metricconverter> 2 anos de idade”. Porém, antes de qualquer intervenção, é necessário que a família e os profissionais reconheçam as dificuldades e peculiaridades que o desenvolvimento e a aprendizagem de bebês cegos envolvem. </span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 24px; ">No entorno dessas características peculiares, decorre um erro grave na definição de que as crianças cegas são como “crianças normais” sem visão, pois o mundo criado pelos cegos não pode ser feito em um movimento de fechar os olhos somente. Essa consideração submete um parâmetro de normalidade que tenta diminuir o efeito das deficiências, tendo como resultado disso o entendimento de que os desenvolvimentos sensorial e afetivo sem a visão se estabelecem da mesma forma que em situações em que a visão está preservada, tendo como parâmetro apenas o visual, no momento de planejar os atendimentos a crianças cegas."</span></span></div><div><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 24px; "><br /></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="line-height: 24px; "><span class="Apple-style-span">Este trabalho apresentará novas formas de pensar sobre crianças com Deficiência Visual.</span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="line-height: 24px; "><span class="Apple-style-span">Andressa está de parabéns.</span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="line-height: 24px; "><span class="Apple-style-span">Segue o link da reportagem feita pela TV Feevale.</span></span></div><div><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 24px; "> </span><a href="http://www.youtube.com/watch?v=t1dYmYgWou4">http://www.youtube.com/watch?v=t1dYmYgWou4</a></span></div><div><br /></div></div></div></div></div>Regina de O. Heidrichhttp://www.blogger.com/profile/16823065926501428615noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-1162803104608263790.post-74590508144530141032010-11-06T12:16:00.013-02:002010-11-06T13:56:13.457-02:00O IV Seminário de Inclusão Social e Acessibilidade foi um Sucesso<img src="http://1.bp.blogspot.com/_w8k5B9AJZRo/TNVkBaYI8sI/AAAAAAAAAik/7X6-hZRL56s/s200/SAM_0995.JPG" style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 150px;" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5536441292345111234" /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/_w8k5B9AJZRo/TNVkZAYwI4I/AAAAAAAAAis/rU_kY6xHWLA/s1600/SAM_0998.JPG"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 150px;" src="http://4.bp.blogspot.com/_w8k5B9AJZRo/TNVkZAYwI4I/AAAAAAAAAis/rU_kY6xHWLA/s200/SAM_0998.JPG" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5536441697685218178" /></a><br /><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span">Acima a foto da abertura do evento pelo Prof Dr Everton Rodrigo Santos. A seguir as palestras iniciais com as professoras da PUC, <span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px; "><span style="line-height: 17px; ">Profª Drª Beatriz Gershenson Aguinsky</span> - <span style="line-height: 17px; ">Diretora da Faculdade de Serviço Social/PUCRS</span></span> com a palestra Transformações Societárias e os desafios das profissões sociais a <span class="Apple-style-span" style="line-height: 17px; ">Prof. Dra Jane Cruz Prates - Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Serviço Social - PUCRS com a palestra - </span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 17px; ">A inclusão social como conceito contraditório e a busca por processos emancipatórios. A m</span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 17px; ">ediadora foi a Prof Drª <a name="resolved">Geraldine Alves dos Santos.</a></span></span></span></span><p class="MsoNormal" style="margin-bottom:10.0pt;line-height:115%"><span style="line-height: 115%; "></span></p><p class="MsoNormal"><a name="resolved"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span">Seria muito difícil escrever tudo que foi dito pela professora Beatriz. Professora experiente nos tocou muito com seus relatos ao longo destes anos de carreira acadêmica sobre o processo de inclusão no no Brasil. Gostaria de ressaltar a fala " Não basta ser é preciso fazer" - onde foi gerado um debate muito grande sobre as ações efetivas que precisam ser feitas para que a inclusão ocorra de fato. </span></span></span></a></p><p class="MsoNormal"><a name="resolved"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span">A professora Jane falou sobre o processo de inserção ao invés de inclusão que está ocorrendo nas empresas e nas escolas. </span></span></span></a><a name="resolved"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span">Após o debate mediado por Geraldine, Jacinta Renner e Gustavo Sanfelice, tivemos a mesa redonda com os ex alunos do mestrado Luis Henrique Rauber e Jivago Pres di Napoli. Onde estes alunos além de falarem sobre suas dissertações já defendidas, apontaram a diferença de um mestrado como esse no cenário atual. A mesa redonda foi mediada pela professora Sandra Montardo. </span></span></span></a></p><p class="MsoNormal"><a name="resolved"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span">Foi uma tarde onde questões relativas as angústias da época moderna ou pós-moderna, como a globalização, as relações afetivas no trabalho, o ser, a tecnologia, a justiça e a educação foram amplamente debatidas.</span></span></span></a></p><p class="MsoNormal"><a name="resolved"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span">Ano que vem tem mais.</span></span></span></a></p><p class="MsoNormal"><span style="font-size:11.0pt;font-family:Arial"><span style="font-size:11.0pt;font-family:Arial; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR;mso-fareast-language: PT-BR;mso-bidi-language:AR-SA"><a name="resolved"><span style="mso-field-code:" HYPERLINK \0022\0022 \\o \0022geraldinesantos\@feevale\.br\0022 ""><br /></span></a></span></span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Arial; font-size: 11pt; "><br /></p><p></p>Regina de O. Heidrichhttp://www.blogger.com/profile/16823065926501428615noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1162803104608263790.post-33340762900492867902010-10-27T16:26:00.003-02:002010-10-27T16:32:18.619-02:00Convite<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial; font-size: 15px; "> </span><img src="http://4.bp.blogspot.com/_w8k5B9AJZRo/TMhu9-Qi66I/AAAAAAAAAic/nIolHinH-NI/s200/image001.jpg" /> <div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial; font-size: 15px; "><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial; font-size: 15px; ">5 de Novembro</span> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-size:11.0pt; font-family:Arial">14:00 h Abertura – Prof Dr Everton Rodrigo dos Santos<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:11.0pt;font-family:Arial">14:15 h Palestra - Transformações Societárias e os desafios das profissões sociais<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:10.0pt;line-height:115%"><span style="font-size:11.0pt;line-height:115%;font-family:Arial">Profª Drª Beatriz Gershenson Aguinsky</span><span style="font-family:Arial"> - </span><span style="font-size:11.0pt;line-height:115%;font-family:Arial">Diretora da Faculdade de Serviço Social/PUCRS<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:11.0pt;font-family:Arial"> <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:11.0pt;font-family:Arial"> 15:15 h Palestra- A inclusão social como conceito contraditório e a busca por processos emancipatórios.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:11.0pt;font-family:Arial">Prof. Dra Jane Cruz Prates</span><span style="font-family:Arial"> - </span><span style="font-size:11.0pt;font-family:Arial">Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Serviço Social</span><span style="font-family:Arial"> - </span><span style="font-size:11.0pt;font-family:Arial">Faculdade de Serviço Social - PUCRS<br /> <!--[if !supportLineBreakNewLine]--><br /> <!--[endif]--><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:11.0pt;font-family:Arial">16:00 h Debate – Mediador: Prof Drª <a name="resolved"><span style="mso-field-code:" HYPERLINK \0022\0022 \\o \0022geraldinesantos\@feevale\.br\0022 "">Geraldine Alves dos Santos</span></a><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:11.0pt;font-family:Arial">17:00 h – Intervalo<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:11.0pt;font-family:Arial"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:11.0pt;font-family:Arial">18:00 h Mesa Redonda com ex alunos do <span style="mso-bidi-font-weight:bold">Mestrado em Inclusão Social e Acessibilidade<o:p></o:p></span></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:11.0pt;font-family:Arial;mso-bidi-font-weight: bold">Mediadores: Sandra Montardo e Jacinta S. Renner<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:11.0pt;font-family:Arial;mso-bidi-font-weight: bold"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:11.0pt;font-family:Arial;mso-bidi-font-weight: bold">20:00 h Debate<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:11.0pt;font-family:Arial;mso-bidi-font-weight: bold"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-size:11.0pt; font-family:Arial;mso-bidi-font-weight:bold">20:45 h – Encerramento - </span><span style="font-size:11.0pt;font-family:Arial">Prof Dr Everton Rodrigo dos Santos<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:11.0pt;font-family:Arial"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:3.0pt;margin-right:0cm;margin-bottom:3.0pt; margin-left:36.0pt;text-align:justify"><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:Arial;mso-bidi-font-family:"Times New Roman""><o:p> </o:p></span></b></p> <a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/_w8k5B9AJZRo/TMhu9-Qi66I/AAAAAAAAAic/nIolHinH-NI/s1600/image001.jpg"><br /></a></div>Regina de O. Heidrichhttp://www.blogger.com/profile/16823065926501428615noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1162803104608263790.post-82877367894549994252010-09-13T21:20:00.003-03:002010-09-13T21:22:20.410-03:00Inscrições p/ o mestrado em Inclusão Social e Acessibilidade<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/_w8k5B9AJZRo/TI7AAWcOrwI/AAAAAAAAAiU/DDTJO4QqQEA/s1600/image002.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 150px; height: 200px;" src="http://4.bp.blogspot.com/_w8k5B9AJZRo/TI7AAWcOrwI/AAAAAAAAAiU/DDTJO4QqQEA/s200/image002.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5516557705831952130" /></a>Regina de O. Heidrichhttp://www.blogger.com/profile/16823065926501428615noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1162803104608263790.post-45192144565113015282010-09-08T10:56:00.013-03:002010-09-08T11:42:59.703-03:00II Seminário Internacional de Psicologia /III Congresso de Psicologia<span style="color: rgb(0, 0, 102); font-family: verdana;">Na sexta-feira dia 10 de setembro participarei de uma mesa redonda no </span><strong style="color: rgb(0, 0, 102); font-family: verdana;">II Seminário Internacional de Psicologia /III Congresso de Psicologia</strong><br /><strong style="color: rgb(0, 0, 102); font-family: verdana;"><br />o tema será </strong><span style="color: rgb(0, 0, 102); font-family: verdana;"> Inclusão: limites e possibilidades. Ao planejar a minha fala decidi abordar as questões sobre os equívocos que estão acontecendo nas salas de recursos multifuncionais. É uma questão muito séria onde o despreparo dos professores, mais uma vez, poderá colocar em risco todos os esforços despreendidos neste projeto.</span><br /><br /><h3 style="color: rgb(0, 0, 102); font-family: verdana;">Objetivo do evento<br /></h3> <p style="color: rgb(0, 0, 102); font-family: verdana;">Incentivar a formação continuada dos profissionais da área e o interesse dos discentes no campo da saúde mental, utilizando o conceito da inclusão como trabalho clínico que visa ao sujeito e à doença, à família e ao contexto, tendo como objetivo produzir saúde e aumentar a autonomia do sujeito, da família e da comunidade. </p> <h3 style="color: rgb(0, 0, 102); font-family: verdana;">Público-alvo</h3> <p style="color: rgb(0, 0, 102); font-family: verdana;">Acadêmicos e Profissionais da Psicologia, Psicopedagogia, Educação das Artes e áreas afins.</p> <h3 style="color: rgb(0, 0, 102); font-family: verdana;">Identificação</h3> <ul style="color: rgb(0, 0, 102); font-family: verdana;" class="identificacao"><li><strong>Período:</strong> 9 a 11 de setembro de 2010 </li><li><strong>Horário:</strong> Quinta e sexta-feira, das 9h às 19h15 e sábado, das 9h às 12h30min </li><li><strong>Carga horária:</strong> 21h </li><li><strong>Inscrição:</strong> Inscrições até o dia 06/09 </li><li><strong>Local:</strong> Campus II </li><li><strong>Certificado:</strong> Para a certificação, mínimo de 75% de frequência.</li></ul><span style="color: rgb(0, 0, 102); font-family: verdana;">Maires informações:</span><br /><a style="color: rgb(0, 0, 102); font-family: verdana;" href="http://www.feevale.br/extensao/evento-iii-seminario-de-psicologia--iii-congresso-internacional-de-psicologia-"><span style="font-size:78%;"> http://www.feevale.br/extensao/evento-iii-seminario-de-psicologia--iii-congresso-<span style="text-decoration: underline;">i</span>nternacional-de-psicologia-</span></a>Regina de O. Heidrichhttp://www.blogger.com/profile/16823065926501428615noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1162803104608263790.post-52157556883197798742010-08-25T09:35:00.017-03:002010-08-25T16:20:03.755-03:00Palestra em Sapiranga<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/_w8k5B9AJZRo/THVsh3oFAQI/AAAAAAAAAh8/6CDgJDm99uE/s1600/foto+blog.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 200px; height: 176px;" src="http://4.bp.blogspot.com/_w8k5B9AJZRo/THVsh3oFAQI/AAAAAAAAAh8/6CDgJDm99uE/s200/foto+blog.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5509429048281202946" border="0" /></a><span style="font-family:verdana;"><span style="color: rgb(0, 0, 102);">Estivemos em Sapiranga, no dia 18 de agosto, participando do I Fórum de Informática Educativa. Eu o Gabriel Schuck e o Guilherme Finotti ambos alunos da Feevale . Fui convidada para ministrar a palestra " A inclusão através da informática". Gabriel e Guilherme falaram sobre o seu processo de inclusão nas escolas e como foi a trajetória até chegarem a Universidade. Gostaria de parabenizar o município pelo exemplo de trabalho e preocupação com a inclusão. Nos buscaram com um ônibus adaptado e não tivemos nenhum problema de acessibilidade. As discussões ao longo dos dois dias abordaram questões ligadas à tecnologia e educação nos dias de hoje e convidaram palestrantes que também são pesquisadores. Quero agradecer a organização do evento pela forma atenciosa que nos receberam, especialmente a Michele Laiber, e parabenizá-los pela iniciativa.</span></span>Regina de O. Heidrichhttp://www.blogger.com/profile/16823065926501428615noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-1162803104608263790.post-80899104305316780542010-08-03T16:47:00.012-03:002010-08-03T17:15:24.492-03:00Dra. Rita Levi-Montalcini - Presidente Honorária da Associação Italiana de Esclerose Múltipla<div align="justify"><a href="http://3.bp.blogspot.com/_w8k5B9AJZRo/TFh1pMgsyrI/AAAAAAAAAh0/Xs9w4fqh9zg/s1600/dra.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5501276295426525874" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 200px; CURSOR: hand; HEIGHT: 112px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_w8k5B9AJZRo/TFh1pMgsyrI/AAAAAAAAAh0/Xs9w4fqh9zg/s200/dra.jpg" border="0" /></a><br />Recebi esta entrevista da minha orientadora de doutorado, Lucila Santarosa. Gostei muito e estou repassando.<br /><div align="justify"><br />A italiana neurologista Dra. Rita Levi-Montalcini, que completou 100 anos no dia 22 de abril de 2009,recebeu o Prêmio Nobel de Medicina há 23, quando tinha 77. Ela nasceu em Turím, Itália, em 1909 e obteve o título de Medicina na especialidade de Neurocirurgia.<br />Por causa de sua ascendência judia se viu obrigada a deixar a Itália um pouco antes do começo da II Guerra Mundial. Emigrou para os Estados Unidos onde trabalhou no Laboratório Victor Hambueger do Instituto de Zoologia da Universidade de Washington de San Louis.</div><div align="justify">Em 1951 veio ao Brasil, para realizar experiências de culturas in vitro no Instituo de Biofísica da Universidade do Rio de Janeiro, onde, em dezembro do mesmo ano, a pesquisadora consegue identificar o fator de crescimento das células nervosas (Nerve Growth Factor, conhecido como NGF). Esta descoberta lhe valeu, em 1986, o Premio Nobel para a Medicina, junto com Stanley Cohen. </div><br />Entrevista no dia 22/12/2005-<br /><strong>Como vai celebrar seus 100 anos?</strong><br />- Ah, não sei se viverei até lá, e, além disso, não gosto de celebrações. No que eu estou interessada e gosto é do que faço cada dia.!<br /><br /><strong>-E o que você faz?</strong><br />-Trabalho para dar uma bolsa de estudos para as meninas africanas para que estudem e prosperem ... elas e seus países. E continuo investigando, continuo pensando.<br /><br /><strong>-E como está seu cérebro?</strong><br /><strong>-</strong>Igual quando tinha 20 anos! Não noto diferença em ilusões nemem capacidade. Amanhã voo para um congresso médico.<br /><br /><strong>-Mas terá algum limite genético ?</strong><br />-Não. Meu cérebro vai ter um século... mas não conhece a senilidade... O corpo se enruga, não posso evitar, mas não o cérebro!<br /><br /><strong>-Como você faz isso?</strong><br />-Possuímos grande plasticidade neural: ainda quando morrem neurônios, os que restam se reorganizam para manter as mesmas funções, mas para isso é conveniente estimulá-los!<br /><br /><strong>-Ajude-me a fazê-lo.</strong><br />-Mantenha seu cérebro com ilusões, ativo, faça com que ele trabalhe e ele nunca se degenerará<br /><br /><strong>-E viverei mais anos?</strong><br />-Viverá melhor os anos que vive, é isso o interessante.A chave é: manter curiosidades, empenho, ter paixões....veja...não me refiro a paixões físicas especificamente...simplesmente tenha paixões.<br /><br /><strong>-A sua foi a investigação científica...</strong><br />-Sim e segue sendo .<br /><br /><strong>-Descobriu como crescem e se renovam as células do sistema nervoso...</strong><br />-Sim, em 1942: dei o nome de Nerve Growth Factor (NGF, fator do crescimento nervoso), e durante quase meio século houve dúvidas, até que foi reconhecida sua validade e em 1986, me deram o prêmio por isso.Como foi que uma garota italiana dos anos vinte converteu-se em neurocientista?-Desde menina tive o empenho de estudar. Meu pai queria me casar bem, que fosse uma boa esposa, boa mãe... E eu não quis. Fui firme e confessei que queria estudar.<br /><br /><strong>-Seu pai ficou magoado?</strong><br />-Sim, mas eu não tive uma infância feliz: sentia-me feia, tonta e pouca coisa... Meus irmãos maiores eram muito brilhantes e eu me sentia tão inferior...<br /><br /><strong>Vejo que isso foi um estímulo...</strong><br />-Meu estimulo foi também o exemplo do médico Albert Schweitzer, que estava em África para ajudar com a lepra. Desejava ajudar aos que sofrem, isso era meu grande sonho!<br /><br /><strong>E você tem feito... com sua ciência.</strong><br />-E, hoje, ajudando as meninas da África para que estudem. Lutamos contra a enfermidade, a opressão da mulher nos países islâmicos por exemplo, além de outras coisas...<br /><br /><strong>-A religião freia o desenvolvimento cognitivo?</strong><br />-A religião marginaliza muitas vezes a mulher perante o homem, afastando-a do desenvolvimento cognitivo, mas algumas religiões estão tentando corrigir essa posição.<br /><br /><strong>-Existem diferencias entre os cérebros do homem e da mulher?</strong><br />-Só nas funções cerebrais relacionadas com as emoções, vinculadas ao sistema endócrino. Mas quanto às funções cognitivas, não tem diferença alguma.<br /><br /><strong>Por que ainda existem poucas cientistas?</strong><br />-Não é assim! Muitos descobrimentos científicos atribuídos a homens, realmente foram feitos por suas irmãs, esposas e filhas.<br /><br /><strong>-É verdade?</strong><br />-A inteligência feminina não era admitida e era deixada na sombra. Hoje, felizmente, tem mais mulheres que homens na investigação cientifica: as herdeiras de Hipatia!<br /><br /><strong>-A sábia Alexandrina do século IV...</strong><br />-Já não vamos acabar assassinadas nas ruas pelos monges cristãos misóginos, como ela foi. Claro, o mundo tem melhorado algo...<br /><br />-<strong>Ninguém tem tentado assassinar você...</strong><br />-Durante o fascismo, Mussolini quis imitar o Hitler na perseguição aos judeus... e tive que me ocultar por um tempo. Mas não deixei de investigar: tinha meu laboratório em meu quarto... E descobri a apoptose, que é a morte programada das células!<br /><br /><strong>Por que tem uma alta porcentagem de judeus entre cientistas e intelectuais?</strong><br />-A exclusão estimula entre os judeus os trabalhos intelectivos e intelectuais: podem proibir tudo, mas não que pensem! E é verdade que tem muitos judeus entre os prêmios Nobel...<br /><br /><strong>-Como você explica a loucura nazista?</strong><br />-Hitler e Mussolini souberam como falar ao povo, onde sempre prevalece o cérebro emocional por cima do neocortical, o intelectual. Conduziram emoções, não razões!<br /><br /><strong>-Isto está acontecendo agora?</strong><br />-Porque você acha que em muitas escolas nos Estados Unidos é ensinado o creacionismo e não o evolucionismo?<br /><br /><strong>-A ideologia é emoção, é sem razão?</strong><br />-A razão é filha da imperfeição. Nos invertebrados tudo está programado: são perfeitos. Nós não. E, ao sermos imperfeitos, temos recorrido à razão, aos valores éticos: discernir entre o bem e o mal é o mais alto grau da evolução darwiniana!<br /><br />-<strong>Você nunca se casou ou teve filhos?</strong><br />-Não. Entrei no campo do sistema nervoso e fiquei tão fascinada pela sua beleza que decidi dedicar todo meu tempo, minha vida!<br /><br /><strong>-Lograremos um dia curar o Alzheimer, o Parkinson, a demência senil?</strong><br />-Curar... O que vamos lograr será frear, atrasar, minimizar todas essas enfermidades.<br /><br /><strong>-Qual é hoje seu grande sonho?</strong><br />-Que um dia logremos utilizar ao máximo a capacidade cognitiva de nossos cérebros.<br /><br />-<strong>Quando deixou de sentir se feia?</strong><br />-Ainda estou consciente de minhas limitações!<br /><br /><strong>O que tem sido o melhor da sua vida?</strong><br />-Ajudar aos demais<br /><br /><strong>- O que você faria hoje se tivesse 20 anos?</strong><br />- Mas eu estou fazendo!!!!<br /><br /><br />A Dra. Rita Levi-Montalcini<br />é, desde 2001, Senadora Vitalícia da República Italiana, nomeada<br />diretamente pelo Presidente Carlo Azeglio Ciampi.<br /><br /><br />Entrevista: recebida por e-mail<br /></div>Regina de O. Heidrichhttp://www.blogger.com/profile/16823065926501428615noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-1162803104608263790.post-82719936111501531662010-07-06T18:20:00.006-03:002010-07-06T18:28:50.172-03:00Arquitetura universal 1ª Mostra Casa e Corporativo Acessíveis - Projeto&Estilo 2010<a href="http://1.bp.blogspot.com/_w8k5B9AJZRo/TDOfW3psORI/AAAAAAAAAhM/0DVjI8_P8IY/s1600/0009.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5490907585939519762" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 200px; CURSOR: hand; HEIGHT: 133px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_w8k5B9AJZRo/TDOfW3psORI/AAAAAAAAAhM/0DVjI8_P8IY/s200/0009.jpg" border="0" /></a><br /><div align="justify"><br /><a href="http://www.mostraacessivel.com.br/fotos.php">O projeto de Robson Gonzales supre os princípios da acessibilidade universal, tendo como premissa as soluções mais eficientes. O uso de materiais antiderrapantes concedem um estilo rústico e muito elegante ao banheiro.</a><br /><br /><span style="font-family:verdana;">Até o dia 25 de julho acontece no D&D Shopping, em São Paulo, a 1ª Mostra Casa e Corporativo Acessíveis 2010 - Projeto&Estilo. A iniciativa, fruto da parceria entre a Editora Ciranda Cultural e Instituto Brasil Acessível, tem como objetivo intensificar a cultura e o trabalho de inclusão social, aumentando a acessibilidade para as pessoas com deficiência e mobilidade reduzida, garantindo a integração dos usuários por meio de projetos da Arquitetura Universal que priorizam o design, a beleza e a tecnologia de ponta.<br />No local foi montada uma casa de estrutura metálica e vidro com 12 ambientes residenciais acessíveis, projetados por diversos arquitetos focados na inclusão. Os projetos pretendem atrair não apenas pessoas com deficiência, mas empresas interessadas nesse importante mercado. Estima-se que haja cerca de 5 milhões de pessoas com deficiência no Estado de São Paulo.<br />O objetivo é divulgar o conceito de Arquitetura Universal e permitir a todos os visitantes da Mostra que usufruam dos espaços de circulação e dos ambientes inclusivos criados por profissionais renomados, ressaltando o compromisso social do evento e tornando essa experiência inesquecível. É uma postura desafiadora e inédita no país<br />Inovação e design são as premissas do evento que promete transformar o conceito de arquitetura no Brasil.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Verdana;">Encontrei alguns problemas relativos a antropometria, mas pelo menos é uma iniciativa pioneira nesta área e estão todos de parabéns.</span></div>Regina de O. Heidrichhttp://www.blogger.com/profile/16823065926501428615noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1162803104608263790.post-25970540184138790772010-07-05T15:39:00.012-03:002010-07-05T16:49:37.460-03:00A inclusão está na fase embrionária<span style="font-family:verdana;color:#330099;">A INCLUSÃO ESCOLAR AINDA USA FRALDAS?<br /><br />Em resposta ao meu amigo Jorge Marcio sobre sua postagem no blog ( http://infoativodefnet.blogspot.com/2010/07/inclusao-escolar-ainda-usa-fraldas.html )<br />Tudo começou quando convesamos sobre uma questão levantada por mim:<br />"...como e quem deve levar uma pessoa com paralisia cerebral, jovem com 14 anos, ao banheiro da escola, se ele tem a altura de 1m80cm?<br />Diante dessas condições e dificuldades "muitas escolas estão levando os cadeirantes a usarem fraldas novamente"..., além de dizerem aos pais, que: "só na escola especial é que se leva um aluno(a) ao banheiro", reforçando ainda mais uma polêmica sobre o atendimento educacional especializado.</span>Regina de O. Heidrichhttp://www.blogger.com/profile/16823065926501428615noreply@blogger.com3