domingo, 15 de março de 2009

Visita do Professor José Pacheco










Nesta quarta-feira, dia 11 de março, tive um dia maravilhoso, com a visita do Professor José Pacheco. Ele é o idealizador da Escola da Ponte.

Eu o conhecia do livro Caminhos para a Inclusão e do livro do Rubem Alves , A Escola com que Sempre Sonhei sem Imaginar que Pudesse Existir. A Escola surgiu do desejo de se fazer uma escola que respeitasse as diferenças individuais e tratasse os alunos com amor. A Escola da Ponte é uma instituição pública de ensino, localizada em Vila das Aves, Portugal.
Conversamos sobre inclusão, sobre a nossa utopia de uma sociedade melhor, sobre os caminhos percorridos até agora , os avanços e retrocessos...
Fiquei sabendo que nossas experiências no Brasil estão no mesmo nível de excelentes escolas da Europa. E assim como aqui lá também existe a “inclusão de faz de conta” onde as pessoas pensam que estão incluídas mas na realidade a segregação continua igual. Que em todos os locais existem pessoas que acreditam na inclusão e se esforçam para que ela aconteça.
Ele gosta tanto do Brasil, que está se mudando para Minas Gerais. Tivemos algumas idéias muito interessantes e pensamos em desenvolver alguns projetos em parceria unindo nossos conhecimentos e pessoas de uma rede de pesquisa.

Livros sobre a Ponte

A Escola com que Sempre Sonhei sem Imaginar que Pudesse Existir, Rubem Alves, 120 págs., Ed. Papirus.
Quando Eu For Grande, Quero Ir à Primavera, José Pacheco, 109 págs., Ed. Didática Suplegraf.
Sozinhos na Escola, José Pacheco, 115 págs., Ed. Didática Suplegraf.
Para Alice com Amor, José Pacheco, Cortez Editora.

2 comentários:

Unknown disse...

é interessante saber que assim como aqui no Brasil, na europa também existe este esforço... e com as mesmas dificuldades... podemos estar ditantes em kilometros, mas a falta de conhecimento e os preconceitos são os mesmos em todos os locais do mundo.

Ps: Gostaria de conhecer um pouco das ideias 'utopicas'.

Marcelo Eduardo Petry

Danieli disse...

Fico muito feliz em saber que essas experiências no Brasil estão no mesmo nível da Europa. Fico também surpresa, porém nem tanto, em saber que lá também a inclusão não vai às mil maravilhas, embora eu achasse que isso era um problema só no Brasil. Engano. Se eu pensasse um pouco mais, iria perceber que o preconceito ocorre no mundo todo.
Felizmente, no mundo todo também tem algumas pessoas com ótimas inciativas, como projetos. Creio que essas atitudes sejam, positivamente, pelo menos um passo para a longa caminhada da inclusão no mundo.

Danieli de Oliveira padilha - Aluna da disciplina Inclusão Educativa