Na semana passada trabalhei "sensações de um cego " com meus alunos do mestrado. Pude vivenciar alguns acontecimentos muito interessantes com eles. Primeiro a oficina de Braille. Adultos videntes vivendo um processo de alfabetização de um cego. Os mesmos questionamentos de uma criança ao iniciar este processo.
Depois foi a atividade de descascar uma laranja vendados. Alguns relataram que a textura e o sabor da fruta estavam diferentes.
Um aluno me relatou que
"A falta de luz trouxe a ampliação de outros sentidos e com eles o sentimento de que o mundo dos deficientes visuais tem toda uma peculiaridade e uma necessidade de se ter uma grande força de vontade para ver sem ter a “visão tradicional”.
Não se pode trabalhar e pesquisar sobre o outro, o sujeito incluído, sem que tenhamos pelo menos experienciado seu universo. Saio destas aulas sempre muito satisfeita porque os alunos de mestrado estão com muita garra e desejo de conhecer as propostas de ensino.
Como seria bom se todos os alunos sentissem esta vontade!!!
2 comentários:
Oi Regina
No Idéias em Blog tem um presentinho para você.
Um grande abarço!
Verônica
http://ideiasemblog.blogspot.com
Olá, professora Regina,
gostei muito da maneira que você trabalhou com os teus alunos as “sensações de um cego”. Foi uma forma muito interessante de colocá-los diante de um mundo desconhecido a eles.
Essa é uma bela forma de mostrar aos alunos ou a qualquer pessoa como uma pessoa cega vê e sente o mundo. E as dificuldades que elas enfrentam.
Lembro que quando eu era criança, adorava caminhar com os olhos fechados, só para sentir como era a sensação de ser uma pessoa cega. Não lembro mais, mas vou fazer a experiência novamente, pois concordo com a idéia de que não se pode trabalhar e pesquisar sobre o “incluído” sem que tenhamos vivenciado seu universo. Pois caso contrário como vamos conseguir se por no lugar deles?
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