Sexta-feira , dia 11 de junho, participei de um bate papo num programa de rádio na Feevale. O que mais me chamou a atenção foi o desabafo da Vitória Strassburger, menina cadeirante de 13 anos. Ela disse que as pessoas, ainda tem muito preconceito e que o cadeirante está escondido. Quando ela sai dificilmente encontra algum...fiquei pensando sobre isso. Realmente é difícil encontrar usuários de cadeiras de rodas nos shoppings, supermercados, restaurantes. Nas ruas eu até entendo, porque as calçadas não proporcionam acessibilidade e é muito fácil uma cadeira entrar num buraco e não sair mais. Mas e nos outros locais. Por que isso acontece?
O texto completo dos assuntos debatidos no café está no blog.
http://cafecomunitariofeevale.blogspot.com/2010/06/cafe-comunitario-debate-sobre-rotina.html
3 comentários:
Eu acredito que por não haver grande acessibilidade que os cadeirantes não saem às ruas. A vergonha não é por estar na cadeira de rodas e sim por ter que passar por vários obstáculos todos os dias e às vezes não ter alguém para ajudar.Mas, se eles saíssem mais os locais de lazer se sentiríam obrigados a atender melhor também esta clientela e a acessibilidade aumentaria.
São os dois lados da inclusão a que sai e a que se esconde.
Bom, através do relato da menina, podemos observar o descaso da sociedade com a acessibilidade em relação com as barreiras físicas e sociais, o que é vergonhoso, pois a constituição passa que os ambientes públicos como edifícios, transportes devem ser adaptados, para que TODOS tenham acesso. Nossas leis são bem elaboradas, pena que não são totalmente cumpridas.
Pode-se concordar que muitos lugares tem se preocupado com a questão de reestruturação, tendo como foco a acessibilidade. No entanto,é difícil saber com certeza, quais os lugares que dispõem deste diferencial.
Também é bastante difícil, para não dizer, praticamente impossível, a circulação de cadeiras de rodas nas ruas das cidades em geral, levando em consideração todos os aspectos que as norteiam, como calçadas, entre tantos outros.
Contudo, espera-se sempre melhorias!
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